Estela Almagro (PT) esteve presente no ato desta tarde e se posicionou contra a ação do poder executivo publicamente. “A prefeita não respeita a Câmara, não respeita a CEI, não respeita à cidade”, declarou a vereadora. De acordo com a prefeitura, o desmatamento da região faz parte de um novo projeto para auxiliar o trânsito na região.
Em agosto, a Câmara Municipal de Bauru institui uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar a relação da prefeitura com a Fundação Estatal Regional de Saúde de Bauru (FERSB). Estela Almagro foi apontada como relatora da comissão, que surgiu após a “CEI da Covid”, cujo relatório final, enviado ao Ministério Público, aponta falhas no tratamento da pandemia em Bauru pelo poder executivo. Na manifestação, Estela propôs a ocupação da praça: “ocupar, cercar e não deixar acontecer mais nada. Resistir”.
Manifestantes, movimentos sociais, coletivos e sindicatos promoveram o plantio de árvores nativas no setor desmatado da Praça Portugal, entre as novas árvores estão mudas de Aroeiras Pimenteiras (Schinus terebinthifolia) e Dedaleiros (Lafoensia pacari).
Próximo das 19h30, três viaturas da Polícia Militar chegaram à Praça Portugal, chamadas por um dos seguranças da obra, alegando que “a praça é privada.” Os policiais, até o momento, não se aproximaram dos manifestantes, mas, estacionaram nas redondezas da área desmatada.
O ato está em andamento na praça Portugal e tem como um de seus objetivos aumentar a discussão pública a respeito do desmatamento e exigir uma audiência pública na Câmara Municipal com presença da prefeita. Os manifestantes irão montar acampamento no local, com previsão de duração até sábado (18).