Férias ou EAD: instituições de ensino superior lidam com quarentena em Bauru

Estudantes compartilham experiências, soluções e dificuldades encontradas para continuar estudando no período de distanciamento social

Publicado em 21 de abril de 2020

Diminuição do valor da mensalidade nas faculdades privadas é ponto de discussão entre alunos (Imagem: Bibiana Garrido/Jornal Dois)
Por Camila Araujo

Bauru está em quarentena desde o dia 20 de março e as dez instituições de ensino da cidade tiveram que adotar medidas emergenciais para evitar aglomerações e o contágio com o novo coronavírus. 

Entre continuar o ano letivo com aulas à distância ou antecipar as férias do meio do ano, as mudanças nem sempre são de fácil adaptação para os estudantes. 

O ensino à distância para evitar a propagação da covid-19 foi aprovado pelo Ministério da Educação em 18 de março. A medida, à princípio, vale por 30 dias e prevê a substituição de disciplinas presenciais por aulas lecionadas pela internet.

Pelo fato de que os professores não estariam mais presentes em sala de aula, e as instituições estariam fechadas, surgiu a pauta da redução do valor da mensalidade no ensino superior privado. O Projeto de Lei n°203/2020 do deputado Rodrigo Gambale (PSL) prevê a redução mínima de 30% do valor da mensalidade enquanto as aulas estiverem suspensas. A proposta foi encaminhada no dia 3 de abril e ainda não foi aprovada – ficando a cargo das próprias instituições a redução ou não do valor mensal pago pelos estudantes.

ITE

A presença nas aulas se tornou facultativa na Instituição Toledo de Ensino desde o dia 17 março. No dia 19, foi anunciado que as aulas seriam suspensas a partir do dia 23 daquele mês. Em vídeo institucional veiculado no dia 2 de abril nas redes sociais da instituição, a reitora Cláudia Queda Toledo anuncia a transmissão de aulas ao vivo no horário de aula. “Instalamos câmeras em todas as salas de aulas para que por meio delas, juntamente com um software de transmissão ao vivo, os alunos possam assistir normalmente as suas aulas, porém em ambiente virtual”. Além disso, ainda é possível retirar livros da biblioteca por e-mail e telefone disponibilizados aos alunos. A presença do estudante na “sala” de aula virtual é computada como presença a medida que acessam o aplicativo. 

Maiara Navarro, 21 anos, é estudante do terceiro ano de Serviço Social na ITE e conta que na semana em que as aulas se tornaram facultativas, os estudantes da sua turma decidiram não comparecer. Antes da pandemia, as disciplinas da graduação eram todas presenciais. “A gente já tá num período da faculdade que muitas atividades são práticas, o que complica o processo de aprendizagem a distância”, pontua a estudante. Em sua turma, segundo Maiara, é unânime a preferência pelo ensino presencial – ainda sim a estudante afirma que estão satisfeitos com a maneira que a instituição tem lidado com o cenário. 

Para Tali Almeida, 23 anos e estudante do primeiro ano de Direito, a possibilidade de interagir com o professor e de poder ver o conteúdo quantas vezes quiser são os diferenciais das aulas online na instituição. 

Quanto à mensalidade, não houve alteração de preço na ITE. Marina acredita que essa é uma discussão que em breve vai existir. 

As duas estudantes contam que suas turmas também têm alunos de outros municípios: “tem um aluno da Bahia, inclusive”, diz Tali. Na turma de Maiara, pelo menos a metade é de fora: São Manuel, Lençóis Paulista, Botucatu e Jaú. 

UNISAGRADO

A Unisagrado lançou uma nota oficial da reitoria no dia 16 de março, anunciando a suspensão das aulas presenciais de graduação e pós-graduação. Nesse primeiro comunicado, o retorno das aulas presenciais havia sido marcado para o dia 30 de março, com a possibilidade de alteração. Foi o que aconteceu: em 23 de março, o Centro Universitário anunciou nova suspensão até 20 de abril. Os mais de quatro mil alunos da graduação passaram a assistir aulas virtuais na plataforma “Connect”. Para os alunos da pós-graduação, ocorreu a suspensão total das aulas.  

De acordo com Gustavo Oliveira, que tem 19 anos e é estudante do segundo ano de História, houve uma mobilização virtual de alunos pressionando o Centro Universitário a emitir um pronunciamento sobre a pandemia. Eles já usavam a plataforma virtual para atividades remotas previstas no currículo. “Usávamos o Syllabus e, quando perdemos o título de Universidade, com os cortes de gastos que foram feitos, ocorreu a troca para a plataforma do Connect, que é pesada e possui um desempenho ruim, dificultando ainda mais o processo do ensino a distância”, explica Gustavo. 

Junto de colegas, o estudante questionou sobre a redução do valor da mensalidade. Segundo ele, não deram uma resposta objetiva. Gustavo diz que a maioria dos estudantes de sua turma pede o adiantamento das férias ou suspensão do semestre, pois não estão satisfeitos com a forma que está sendo feita a aplicação do ensino à distância. “Acredito que a instituição poderia ter pensado no aluno, que muitas vezes não está de ‘folga’, ou que tem filhos e não consegue mandar uma atividade”, pontua o estudante, “poderiam ter tentado ouvir o que tínhamos a dizer, não projetado um pensamento”.

Alunos da Unisagrado, antiga USC, gostariam de ter sido consultados sobre o que fazer com as aulas durante o período de distanciamento social (Arte: Bibiana Garrido)
FIB

Nas Faculdades Integradas de Bauru, as aulas se tornaram não presenciais no dia 23 de março, com “atividades de ensino-aprendizagem a partir do FIBonline”. A faculdade encerrou atendimentos presenciais no mesmo dia. O cenário por lá se mostrou um pouco diferente: a instituição resolveu antecipar as férias do meio do ano. No FIBOnline, os estudantes tiveram aula até o dia 25, e provas a partir do dia 26 – realizadas de forma não presencial para concluir o primeiro bimestre do calendário acadêmico. Essas alternativas foram apresentadas pela instituição como necessárias, embora “não desejadas”. Com isso, a FIB antecipou as férias de julho para o período entre 13 de abril a 12 de maio. Sobre o período das aulas não presenciais que ocorreram antes do início das férias, a faculdade publicou: “São apenas três dias. Pode ser difícil, mas não impossível! Estamos todos juntos nesse desafio”.

Tatiana Aguiar, 22 anos, estudante de Produção Audiovisual, conta que na semana do dia 16 de março a presença nas aulas foi facultativa, como ocorreu na ITE, e a maioria dos estudantes de sua turma não compareceu. Na semana seguinte, as aulas passaram a ocorrer virtualmente. “A FIB tem uma plataforma em que a gente compartilha atividades online, mas eu nunca havia tido aula à distância”, conta a estudante. 

Para ela, a aplicação das aulas tem sido efetiva, e foi possível dar continuidade às disciplinas. Tatiana comenta que, apesar de não haver redução do valor da mensalidade, a faculdade ficou mais flexível quanto ao pagamento. Na sua opinião, seus colegas de turma demonstraram estar satisfeitos e compreensíveis com a reorganização da faculdade. “Apesar de não ser a mesma qualidade de aula, todo mundo compreendeu que era uma situação nova e tentou lidar da melhor maneira com isso”, pontua. 

UNIP

A Universidade Paulista no Distrito Federal anunciou a suspensão das aulas presenciais por cinco dias em 11 de março, quando a Organização Mundial de Saúde classificou a contaminação do novo coronavírus como uma pandemia global. Em outras unidades, como na UNIP de Bauru, a suspensão das atividades presenciais (pedagógicas, esportivas, culturais e de extensão) começou a partir do dia 16 de março. Foi quando as aulas no método “UNIP Presencial Digital” passaram a ser adotadas. O nome adotado pela instituição busca se diferenciar dos cursos da UNIP EaD, que já existiam antes da pandemia. 

ANHANGUERA 

Em 22 de março a unidade Anhanguera de Bauru anunciou em suas redes sociais a suspensão das aulas e atividades presenciais até o dia 13 de abril. O atendimento passou a ser online no dia seguinte. No dia 9 de abril um novo comunicado expandiu o prazo de retorno das aulas presenciais para 4 de maio. As aulas e conteúdos virtuais ficam disponíveis na plataforma AVA, “a fim de que processo de aprendizagem não seja interrompido”, afirma a instituição.

Segundo Juliane Gois, 22 anos, estudante do quinto ano de Psicologia, já existiam algumas matérias na modalidade à distância, e por isso não houve nenhuma surpresa para os alunos quanto a alternativa adotada para a época de distanciamento social em combate à covid-19. Ela pontua que os professores estão dando todo o suporte possível, seja para ministrar as aulas, como também para tirar dúvidas individualmente. A maioria dos alunos da faculdade Anhanguera são de fora, por isso, para Juliane, a atitude tomada pela faculdade foi correta, dificultando a transmissão do vírus para as cidades da região. 

Na Anhanguera também não haverá redução do valor da mensalidade. A justificativa apresentada aos estudantes, conta Juliane é “por estarem ocorrendo as aulas normalmente, de maneira online, e pelos recursos a mais oferecidos para isso ocorrer”.

IESB

O Instituto de Ensino Superior de Bauru lançou um comunicado nas redes em 16 de março informando que as aulas seriam suspensas pelo menos até o dia 23 de março.

No dia 19 do mesmo mês, o IESB compartilhou um post comemorando a inauguração do novo supermercado da Rede Confiança, que contou com evento aberto à população. A ação da empresa foi criticada nas redes por promover aglomeração de pessoas.

De acordo com Amanda Bacci, estudante do terceiro ano de Pedagogia e representante de turma, ela recebeu da coordenação de seu curso um informe dizendo que as aulas seriam suspensas até que fosse constatado o fim do risco de contágio. As atividades acadêmicas não seriam suspensas, segunda ela, mas a maneira como elas seriam aplicadas ficaria a critério de cada professor. 

Embora a instituição ofereça alguns cursos em formato EAD, esse não era o caso da Pedagogia, o que gerou muitas críticas por parte dos alunos, segundo a estudante.

Esse método não é o ideal para nós, muitos colegas me procuram com dúvidas e relatam estar completamente perdidos, assim como eu estou“, conta a estudante.

Ainda assim, ela explica que o diálogo entre professores e alunos é muito bom, o que facilita a experiência de estudar a distância. 

O valor da mensalidade não sofreu alteração “por enquanto”, conta Amanda.

UNINOVE

Em 15 de março, a direção da instituição enviou um aviso informando que no dia seguinte as avaliações seriam canceladas e a presença nas aulas não seria obrigatória. No dia 17, as atividades foram suspensas. De acordo com S., estudante de Medicina que preferiu não ser identificada, os informes da direção da Uninove são transmitidos aos estudantes da sua turma pelo WhatsApp.  

Durante a primeira semana de suspensão das aulas presenciais, as atividades foram paralisadas. A partir do dia 26 de março, as aulas online iniciaram – e passaram a ocorrer no mesmo horário padrão das aulas habituais, com a possibilidade de interação com o professor em tempo real. A presença dos estudantes na sala de aula online é contabilizada no momento que eles se conectam na plataforma.   

S. ressalta que a universidade oferece a metodologia EAD em outros cursos, mas explica que para Medicina esse método não é aprovado pelo MEC (Ministério da Educação). A estudante pontua que, apesar disso, o corpo docente da universidade é qualificado e que as aulas têm sido boas, ocorrendo normalmente. ​

Estudantes pagam quase R$8 mil por mês (Arte: Bibiana Garrido/Jornal Dois)

Ela denuncia: “Nós estamos insatisfeitos com a omissão da universidade em relação à mensalidade e à falta de respostas aos nossos apelos quanto a uma redução ou desconto”. S. conta que faz um mês que os estudantes tentam estabelecer um diálogo com a diretoria, que, por sua vez não tem acolhido as pautas estudantis. “Hoje pagamos R$7.928 para a universidade e nem pisamos nela, não estamos tendo aulas práticas”, explica. 

Outra problemática levantada por S. diz respeito ao regimento interno da universidade: os estudantes não têm acesso ao documento – coordenação e a direção não comentam esse assunto quando são interrogadas pelos alunos. A estudante conta que gostariam de ter acesso ao regimento porque os alunos são penalizados com processos administrativos, e a base para esses processos está nesse regimento interno, que continua sendo uma incógnita para os estudantes.

“A maioria dos alunos é de fora de Bauru, e filhos de pais autônomos, que estão enfrentando dificuldades nesse momento”, desabafa. 

FATEC

Em 13 de março, um comunicado da Fatec informou que as aulas presenciais seriam suspensas a partir do dia 16 do mesmo mês, seguindo as diretrizes da Secretaria Estadual de Saúde. Atividades e materiais seriam enviados aos alunos até o dia 21 para o Regime de Atividades Domiciliares. O recesso escolar de 20 a 25 de abril, previsto no calendário da faculdade, foi antecipado para a semana do dia 23 a 28 de março, em que não ocorreram atividades. 

Ainda no dia 20 de março, outro comunicado informou que o restante dos recessos previstos para julho e outubro, seriam concentrados em 30 dias. Resultado: as aulas foram interrompidas até o dia 21 de abril. 

Boas novas. em 6 de abril, a página da Fatec Bauru informou a doação de 40 protetores faciais da faculdade tecnológica para os funcionários da Secretaria Municipal de Saúde, e outros 40 protetores para o Instituto Adolfo Lutz da cidade. Os protetores faciais confeccionados em impressora 3D protegem os funcionários da saúde que estão na linha de frente no combate à covid-19 contra gotículas e secreções, e são equipamentos classificados como EPIs – Equipamentos de Proteção Individual. 

As doações continuam. No dia 15 de abril, a faculdade publicou a seguinte informação: “A Fatec Bauru gostaria de agradecer ao egresso do curso de Tecnologia em Redes de Computadores pela doação de filamentos para a impressora 3D”. A matéria-prima doada foi utilizada na produção de 180 EPIs que, de acordo com a instituição, serão posteriormente doados. 

USP

Na Universidade de São Paulo, o anúncio de suspensão das aulas foi feito em 13 de março através de um comunicado da reitoria. Como recomendações para contenção do vírus, as aulas foram suspensas três dias depois.

De acordo com Carolina Perroud, 22 anos, estudante do terceiro ano de Medicina, houve um período de readequação entre 16 e 20 de março, em que as atividades ficaram suspensas. A partir do dia 23, as aulas foram retomadas de maneira não presencial. Carolina conta que o curso de medicina já utilizava alguns recursos digitais e tecnológicos para atividades e avaliações online. 

Para a estudante, foi o cronograma organizado da instituição e o empenho dos professores e funcionários que levou seus colegas a ficarem satisfeitos com o ensino à distância – e, segundo Carolina, ainda que os conteúdos sejam densos, a carga horária foi reduzida. A parte prática do curso foi deixada de lado na atual circunstância. 

Carolina pontua que a possibilidade de assistir às aulas online em qualquer horário do dia causa uma quebra na rotina, com maior quantidade de distrações e mudança do padrão do sono. E concilia: “Frente à possibilidade de completa suspensão do semestre, aulas à distância são preferíveis”.

“Antes de migrarmos para esse formato, cada aluno foi consultado individualmente sobre ter um equipamento eletrônico e conexão à internet em que pudesse acompanhar as aulas”, conta a estudante. Para os alunos do curso de Medicina que não tinham equipamento e/ou acesso à internet, Carolina conta que a universidade forneceu um iPad e/ou um chip com acesso à rede de internet de cobertura local. “Ainda existem muitas dúvidas quanto à reposição de aulas, mudança de calendário, formato das avaliações, que não foram possíveis de serem respondidas tendo em vista que não há uma data exata para o fim da pandemia”, comenta a estudante. 

Embora a universidade tenha fornecido infraestrutura, ao menos para estudantes do curso de Medicina, parte dos alunos desse curso acredita que não está com bom aproveitamento das aulas à distância. Entre os motivos apontados por Carolina, há o que ela chama de questão latente na rotina dos universitários: a saúde mental. “Medo, tristeza, ansiedade, sobrecarga emocional e de atividades, preocupação, insegurança, falta de atenção, sensação de impotência/improdutividade são palavras bastante usadas pelos meus colegas para descrever o que sentem”, desabafa.

Anti coronavírus. USP em Bauru está fazendo os exames de coronavírus no campus: é o Laboratório de Farmacologia que está credenciando os exames de covid-19. Um kit com reagentes necessários para produzir os testes chegou na sexta-feira, dia 13 de abril. Até agora os insumos recebidos garantem o processamento de 100 exames. 

UNESP

A Universidade Estadual Paulista seguiu as recomendações aplicadas na USP, a partir de um comunicado veiculado pelo CRUESP (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo): as aulas foram suspensas a partir do dia 16 de março. Um panorama geral do câmpus de Bauru mostra que existe a incerteza em relação a qual método e escolhas são ideais para serem adotados no momento. 

Para Isabela Otani, 23 anos, estudante do quarto ano de Psicologia, o estudo nesse momento deve ser uma escolha, e a proteção da saúde pública, um dever. “A luta deve ser pela solidariedade, pela proteção das vidas e pela não marginalização dos grupos mais vulneráveis” sugere a estudante, lembrando que existem estudantes que são mães ou pais, que têm inúmeros familiares do grupo de risco, e que dependem de auxílios socioeconômicos.

Na universidade pública, enfatiza Isabela, deve-se garantir condições para estudantes permanecerem em casa com o cuidado a saúde física e mental. 

A estudante participa do movimento estudantil na universidade e coloca a questão da obrigatoriedade do ensino à distância como algo a ser rejeitado:

“A ininterrupção da produtividade acadêmica e o receio de atrasar o calendário letivo, enquanto argumentos individuais, são motivações recorrentes àqueles que defendem essa alternativa precária. Mas vistos de maneira ampla e coletiva, não tem fundamento nenhum”, critica. 

Outras questões levantadas por Isabela são: “o EAD menospreza os trabalhos de pesquisa e de extensão, justifica a não contratação e/ou a demissão de docentes, e em última instância, autoriza o desmonte completo da universidade pública, gratuita e de qualidade”.

Por esses motivos, a estudante receia que a implementação do ensino à distância no atual momento pode passar a ser adotada no período após a pandemia, já que “em vários cursos da universidade esse método é elogiado e implementado a larga escala”, pontua a universitária.   

Ações na pandemia. Dois estudantes da Unesp em Bauru passaram a produzir equipamentos de proteção em prol da contenção da pandemia de covid-19. 

João Victor Gomes e Bruno Borges são  alunos da pós-graduação da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac-Unesp), e fizeram uma  uma parceria para suprir a demanda na cidade com o Senai, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, e com a Secretaria Municipal de Saúde.  A experiência dos pós-graduandos foi colocada em produção de escala industrial. 

No dia 7 de abril, os primeiros 60 modelos  foram entregues à Secretaria Municipal de Saúde de Bauru. Iniciativa conta com a orientação de Luis Carlos Paschoarelli, professor do curso de Design. 

A reportagem entrou em contato com as instituições da rede privada de ensino a respeito da redução do valor da mensalidade. Até o momento da publicação, não houve respostas sobre o tema.

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