“Dia histórico”, definiu Thais Nogueira, estudante do curso de Medicina da FOB-USP, sobre o terceiro ato público do movimento “O HC não pode morrer”. A manifestação aconteceu ontem, 19 de fevereiro, a partir das 17 horas, e reuniu cerca de 100 pessoas, entre estudantes da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), da Universidade de São Paulo, e apoiadores. A pauta do movimento é a defesa do Hospital das Clínicas, para que ele permaneça aberto com atividades hospitalares em diversas especialidades médicas.
Os manifestantes se reuniram em frente ao Hospital das Clínicas, na rua Henrique Savi, para a produção de faixas e cartazes. Em seguida, o ato se deslocou até a avenida Getúlio Vargas, entoando o coro “A gente quer saber, cadê o HC?”. Já na avenida, na altura do cruzamento com a rua Ignácio Alexandre Nasralla, os estudantes entregaram panfletos para quem passava, explicando à população o motivo de estarem ali.
“Queremos explicações do Governo do Estado”, disse Leonardo Resende, estudante do curso de Medicina da FOB-USP e porta-voz do movimento, ao Jornal Dois. Ele argumenta que abrir o HC significaria mais leitos para a população, abrir vagas de estágio de graduação no hospital e criar uma Faculdade de Medicina independente em Bauru. Atualmente o curso é vinculado à FOB e não tem faculdade própria.