Nitidamente abalado, o Genocida perde a compostura. Ofende jornalistas. Manda calarem a boca pessoas da sua própria claque.
Meio milhão de mortos
Mais que os prometidos trinta mil. O maior projeto do governo federal mostra a cara. Sem máscara. Sem decoro. Em atentado ao pudor. “Em memória de Carlos Alberto Brilhante Ustra.”
Fome, desemprego, boicote a vacinação
“Que comam restos. Comida vencida.”: afirma o antigo cosplay de de Posto Ipiranga, agora cosplay de Maria Antonieta, mas sem “humour” – só com sadismo, mesmo. Com o estômago cheio (do pus alheio), quer agora encher os bolsos na alta dos preços: o da soja que desmata, o do boi que desmata, o do ultraliberalismo reprimarizante que mata. “Em memória de Augusto Pinochet.”
Privatização de setores estratégicos
A crise hídrica (agravada pelo ecocídio dos pés de soja, dos pés de boi) dá as mãos à disparada de preços: o da água na torneira, o da energia na tomada. Nem comida no prato, nem vacina no braço, nem água na pia, nem força na geladeira. Nem nada. Nem Eletrobrás, nem Petrobrás. A gasolina dispara. O etanol dispara. O gás dispara. A energia elétrica dispara. O fuzil dispara. “Minha especialidade é matar.”
Mas a rua é do povo como o céu é do condor.
Nenhuma tirania resiste a povo nas ruas. Amanhã vai ser maior. O amanhã é sempre maior. O dia vai insistir em raiar. Vamos morrer de rir, que esse dia há de vir – antes de que eles pensam.
Às ruas, portanto.