Contra a fome e o desemprego, manifestantes fizeram falas do ato se deslocar pelo trajeto programado. Silvio Durante, professor de História, afirmou que o movimento deste sábado é “em defesa dos trabalhadores e da condição de vida das pessoas”, e criticou o cenário que descreveu como de “cemitérios cheios e pratos vazios”.
Wander Florencio, auxiliar de escritório, disse que é “uma vergonha num país como o nosso ter gente tendo que comer resto de açougue para não morrer de fome”, e que “se Bolsonaro não cair, a gente empurra”.
Estela Almagro (PT), vereadora, falou sobre o aumento de pessoas em situação de rua e avaliou que “2022 é uma boa oportunidade” para mudar os rumos do país.
Para Marcos Chagas, professor e coordenador Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp), “é urgente tirar Bolsonaro” e “é pra já, não dá para ficar esperando”.
Os manifestantes também criticaram o governo municipal com gritos de “Fora Suéllen”, em referência a prefeita Suéllen Rosim (Patriota). O protesto foi organizado por partidos políticos, movimentos sociais e coletivos da cidade.