Ainda vivo e livre: “permaneço vivo, prossigo a mística”

Julho de 2021, Cesar de Castro 28 anos e 5 meses, vivo e sem acusações infundadas. Porém, até quando?

Publicado em 12 de julho de 2021

Colagem: Letícia Sartori/Jornal Dois [(sob arte de Bernie Fuchs(1963)]
Por Cesar de Castro, colunista do J2

Acredito que o questionamento acima também viva na cabeça de muitos outros negros deste nosso Brasil, país onde o racismo enraizado mata como presenciamos recentemente Kathlen e o racismo estrutural te cerceia ou tenta cercear sua liberdade como vivido por Matheus no último dia 12 de junho, ambos no Rio de Janeiro. 

Me questiono há muito tempo qual a forma mais revoltante desses dois racismo mas não cheguei a uma conclusão ainda. A única certeza que tenho é que precisamos urgentemente de uma reestruturação em nossa educação brasileira, onde já na formação de caráter das pessoas elas aprendam que a diferença da cor de pele em nada nos diferencia, só define nossas origens continentais.

Se foi ensinado a ser racista podemos sim ensinar a não ser, ninguém nasce racista a pessoa se torna através do espelho que a sociedade reflete.

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